Férias, finalmente! Na praia aproveito para reler “O pêndulo de Foucault” de Umberto Eco. O livro, como todos os romances do autor é uma tese. Umberto Eco é o autor daquele manual “como escrever uma tese”, leitura obrigatória de todo estudante de pós-graduação, que estabelece passo a passo a estrutura de um bom trabalho acadêmico. Mas em sua própria obra ele vai além da tese acadêmica, escrevendo teses em forma de romances. É assim com “O nome da Rosa”, sobre a veiculação do conhecimento na idade média, “Baudolino” que trata do maravilhoso e o “pêndulo”, sobre o hermetismo e as sociedades secretas.
É inevitável olhar para o best seller “O código da Vinci” como quem diz “já vi isso em algum lugar”. Afinal “O pêndulo de Foucault” também é uma história de suspense, com direito a assasinatos e desaparecimentos misteriosos. Tudo isso envolvendo Templários, os Roza-cruzes (sic) e é claro Rennes le Chateux. A grande sacada de Umberto Eco neste livro é desenvolver a história a partir de uma brincadeira entre três amigos intelectuais que inventam uma estória sobre um complô para dominar o mundo que envolve os Templários, o Santo Graal, o Conde Saint German e outros ícones do ocultismo, por pura diversão e descobrem que há quem leve isso muito a sério. A partir daí eles são vistos como detentores de um segredo explosivo e passam a ser perseguidos por isso.
Num entre tantos lances de humor para iniciados o personagem Casaubon inicia a descrição de sua ida ao Pílades, boteco de intelectuais esquerdistas, com um …Et in Arcadia ego!
Bom, isso tudo são reflexões feitas na praia tomando uma caipivodka. Esta forma alternativa de se apreciar teses acho que nem mesmo o Umberto Eco imaginou.
sexta-feira, dezembro 30, 2005
quarta-feira, dezembro 14, 2005
terça-feira, dezembro 06, 2005
Um típico restaurante típico...
... em Évora.
Existem dezenas de restaurantes como esse em Évora. Este foi onde conheci o “porco a alentejana”. Pena que eu não fotografei o prato!
Existem dezenas de restaurantes como esse em Évora. Este foi onde conheci o “porco a alentejana”. Pena que eu não fotografei o prato!
Évora II
Continuando os comentários do post anterior: come-se e bebe-se muito bem em Évora. Acho só isso já justificaria uma visita a cidade. O Além-Tejo é possivelmente a região vinícola mais interessante de Portugal. Existem algumas regiões demarcadas como Borba, Redondo e Reguengos, que eu me lembro agora sem fazer maiores pesquisas, que produzem ótimos vinhos. Vinhos que fogem à fórmula consagrada dos merlots e cabernets repetida à exaustão nos países do novo mundo (com ótimos resultados). As uvas aqui têm nomes característicos como castelão (periquita), antão vaz, aragonês, trincadeira. Os vinhos, e isso vale para toda Portugal têm nomes que evocam um certo exotismo, e para nós brasileiros podem soar um tanto extravagantes. Barroca do Prior, Anta da Serra, Bastardo e o melhor de todos, Pera Manca.
Fui para Portugal já na expectativa de beber bons vinhos o que, de fato, aconteceu. Uma Surpresa para mim no Além-Tejo foi a produção de queijos de ovelha, conhecidos como queijos do Além-Tejo. É sentar em qualquer restaurante, ou tasca, que lá está ele, muitíssimo curado, quase seco, cortado em fatias finas - os queijos têm o formato tradicional circular, não ultrapassando os 10 cm de diâmetro - ou levemente curado, com uma casca macia e a parte interna bastante fresca com uma tendência a se esfarelar ao ser cortada. Esses queijos, juntos com o paio defumado, são o acompanhamento ideal para os vinhos da Região.
A cozinha local é bastante simples, camponesa, e por isso mesmo, deliciosa. Come-se muita carne de porco e, claro, muita batata. O primeiro almoço em évora foi um “porco a moda alentejana”, cubinhos de pernil ensopados no vinho com muito coêntro e, o toque genial, vieiras! isso coberto com batatas fritas cortadas em cubinhos e regado com boas doses de limão. Esse tipo de combinação de carnes e frutos do mar parece ser algo comum nas cozinhas mediterrâneas, e o Além-Tejo neste e em outros pontos é mediterrâneo, é algo que não costumamos ousar por aqui, o que é uma pena. Um outro prato português que faz essa combinação com sucesso são as lulas recheadas com pedacinhos paio ou ainda as lulas grelhadas com grossas fatias de bacon! Combinar a terra com o mar. Essa foi mais uma lição aprendida nas terras de Camões.
Fui para Portugal já na expectativa de beber bons vinhos o que, de fato, aconteceu. Uma Surpresa para mim no Além-Tejo foi a produção de queijos de ovelha, conhecidos como queijos do Além-Tejo. É sentar em qualquer restaurante, ou tasca, que lá está ele, muitíssimo curado, quase seco, cortado em fatias finas - os queijos têm o formato tradicional circular, não ultrapassando os 10 cm de diâmetro - ou levemente curado, com uma casca macia e a parte interna bastante fresca com uma tendência a se esfarelar ao ser cortada. Esses queijos, juntos com o paio defumado, são o acompanhamento ideal para os vinhos da Região.
A cozinha local é bastante simples, camponesa, e por isso mesmo, deliciosa. Come-se muita carne de porco e, claro, muita batata. O primeiro almoço em évora foi um “porco a moda alentejana”, cubinhos de pernil ensopados no vinho com muito coêntro e, o toque genial, vieiras! isso coberto com batatas fritas cortadas em cubinhos e regado com boas doses de limão. Esse tipo de combinação de carnes e frutos do mar parece ser algo comum nas cozinhas mediterrâneas, e o Além-Tejo neste e em outros pontos é mediterrâneo, é algo que não costumamos ousar por aqui, o que é uma pena. Um outro prato português que faz essa combinação com sucesso são as lulas recheadas com pedacinhos paio ou ainda as lulas grelhadas com grossas fatias de bacon! Combinar a terra com o mar. Essa foi mais uma lição aprendida nas terras de Camões.
Évora
Uma das coisas que me motivou a criar um blog foi minha ida recente a Évora, cidade medieval no Além-Tejo, para participar de um encontro sobre a música produzida lá nos séculos XVI e XVII. A ideia é sedutora, pelo menos para que gosta de música renascentista: durante quatro dias mergulhar num repertório no mesmo lugar onde ele foi originalmente produzido quatrocentos anos antes. Essa é a proposta das “Jornadas Internacionais - Escola de Música da Sé de Évora”. Há ainda o atrativo de trabalhar com alguns dos principais nomes no campo da Música Antiga: Peter Philips, diretor do The Tallis Scholars e Dominique Vellard, do Ensemble Giles Binchois.
Além do aspecto musical há, é claro, o interesse em conhecer esta região que produz alguns dos melhores vinhos portugueses e um delicioso queijo de ovelha, uma verdadeira surpresa nesta viagem. A gastronomia do Além-Tejo e seus vinhos valem só eles um artigo inteiro. Fica a ideia para um post futuro.
Antes de falar das Jornadas e da polifonia eborense, aí vão algumas imagens da cidade e minhas primeiras impressões.
A primeira coisa que chama a atenção é a similaridade das cidades portuguesas com as cidades históricas brasileiras. Apesar de ser uma constatação óbvia, o impressão de se atravessar o atlântico para chegar no “mesmo lugar” é surpreendente. A praça principal da cidade acima, chamada Praça do Giraldo, é um misto de Praça XV, no Rio de Janeiro, com a praça Tiradentes de Ouro Preto. Essa impressão se estende ao traçado sinuoso e orgânico das ruas estreitas e pela grade quantidade de igrejas espalhadas pela cidade.
Essa sensação é quebrada ao nos depararmos com o templo romano que fica bem próximo à Catedral, na parte mais alta da cidade.
É claro que o estado de conservação geral é bem melhor do que encontramos nas cidades brasileiras. O clima extremamente seco de Évora contribui bastante para isso, em contraste com a umidade da mata atlântica. A ação do clima e a força da natureza em Ouro Preto, por exemplo, é evidente, plantas nascendo em campanários de igrejas, o limo aflorando das pedras, uma umidade presente o ano todo. Em évora a bracura das construções parece recem-pintada, as pedras não têm limo. É possível perceber que isso não é só devido ao fato de haver uma conservação de fato, coisa praticamente inexistente no Brasil, mas o clima é propício ao alongamento dos séculos.
Além do aspecto musical há, é claro, o interesse em conhecer esta região que produz alguns dos melhores vinhos portugueses e um delicioso queijo de ovelha, uma verdadeira surpresa nesta viagem. A gastronomia do Além-Tejo e seus vinhos valem só eles um artigo inteiro. Fica a ideia para um post futuro.
Antes de falar das Jornadas e da polifonia eborense, aí vão algumas imagens da cidade e minhas primeiras impressões.
A primeira coisa que chama a atenção é a similaridade das cidades portuguesas com as cidades históricas brasileiras. Apesar de ser uma constatação óbvia, o impressão de se atravessar o atlântico para chegar no “mesmo lugar” é surpreendente. A praça principal da cidade acima, chamada Praça do Giraldo, é um misto de Praça XV, no Rio de Janeiro, com a praça Tiradentes de Ouro Preto. Essa impressão se estende ao traçado sinuoso e orgânico das ruas estreitas e pela grade quantidade de igrejas espalhadas pela cidade.
Essa sensação é quebrada ao nos depararmos com o templo romano que fica bem próximo à Catedral, na parte mais alta da cidade.
É claro que o estado de conservação geral é bem melhor do que encontramos nas cidades brasileiras. O clima extremamente seco de Évora contribui bastante para isso, em contraste com a umidade da mata atlântica. A ação do clima e a força da natureza em Ouro Preto, por exemplo, é evidente, plantas nascendo em campanários de igrejas, o limo aflorando das pedras, uma umidade presente o ano todo. Em évora a bracura das construções parece recem-pintada, as pedras não têm limo. É possível perceber que isso não é só devido ao fato de haver uma conservação de fato, coisa praticamente inexistente no Brasil, mas o clima é propício ao alongamento dos séculos.
terça-feira, novembro 29, 2005
Ravel
O compositor Maurice Ravel é conhecido principalmente pelo bolero, um magnífico estudo de orquestração onde o tema é repetido inúmeras vezes num crescendo contínuo. O bolero, apesar de ser uma obra de primeira acabou sendo estigmatizado por sua popularidade sendo considerado um tanto apelativo ao gosto popular. Essa popularidade do bolero acaba deixando outras obras do compositor um pouco esquecidas pela maior parte do público. Acho que é o caso das Suites do Ballet “Daphne & Chloé”.
“Daphne & Chloé”, como tantas outras obras primas do início do século XX, foi escrita para os ballets russes de Sergei Diaglev. O Ballet trata do romance entre um fauno e uma pastora na Grécia clássica. Ravel criou duas suites com partes do ballet completo, das quais a segunda é bastante tocada. Além de uma grande orquestra as suites tem a participação de um coro sem texto e, creio eu, justamente por na suite nº 1 haver uma seção inteira a capella é que ela acaba sendo pouco ou nada executada. Na suite nº 2 o coro muitas vezes é simplesmente omitido.
Mas eis que nos últimos dias 24, 25 e 26 de novembro as duas suites de “Daphne & Chloé” foram tocadas na Sala São Paulo pela OSESP e, é claro, com o coro. Como se não bastasse pela oportunidade de se ouvir a suite nº1 (e no meu caso, participar de sua execução) os concertos do último fim de semana trouxeram a São Paulo o Maestro basco Juanjo Mena.
Geralmente a espectativa do coro aos ser escalado para fazer os “aaas” do “Daphne & Chloé” é de dar uma lida na partitura, passar uma vez com a orquestra e ir pro concerto. Afinal a parte do coro é considerada por muitos dispensável.
Com o maestro Juanjo Mena a execução dos “aaas” tomou outro rumo. Foi interessante e, por que não, surpreendente ver o cuidado dispensado pelo maestro a participação do Coro nas suites. Nos ensaios com a orquestra ficou claro que esse cuidado era extensivo a toda a orquestra. O resultado foi o somatório de um perfeccionismo técnico com uma dose de prazer estético em poder fazer uma obra dessas. A surpresa se dá não só pelas qualidades inequívocas do maestro, mas principalmente pelo fato de muitas vezes o regente convidado ter uma postura mais despreocupada perante o programa que veio conduzir.
O resultado foram três concertos excelentes e uma maneira renovada de ver estas participações “dispensáveis”, que muitas vezes nos propomos a fazer de maneira indiferente e com um certo ar de superioridade. Afinal, dificuldade técnica não é o único parâmetro para aferir a qualidade de uma composição. Muito menos o número de notas!
“Daphne & Chloé”, como tantas outras obras primas do início do século XX, foi escrita para os ballets russes de Sergei Diaglev. O Ballet trata do romance entre um fauno e uma pastora na Grécia clássica. Ravel criou duas suites com partes do ballet completo, das quais a segunda é bastante tocada. Além de uma grande orquestra as suites tem a participação de um coro sem texto e, creio eu, justamente por na suite nº 1 haver uma seção inteira a capella é que ela acaba sendo pouco ou nada executada. Na suite nº 2 o coro muitas vezes é simplesmente omitido.
Mas eis que nos últimos dias 24, 25 e 26 de novembro as duas suites de “Daphne & Chloé” foram tocadas na Sala São Paulo pela OSESP e, é claro, com o coro. Como se não bastasse pela oportunidade de se ouvir a suite nº1 (e no meu caso, participar de sua execução) os concertos do último fim de semana trouxeram a São Paulo o Maestro basco Juanjo Mena.
Geralmente a espectativa do coro aos ser escalado para fazer os “aaas” do “Daphne & Chloé” é de dar uma lida na partitura, passar uma vez com a orquestra e ir pro concerto. Afinal a parte do coro é considerada por muitos dispensável.
Com o maestro Juanjo Mena a execução dos “aaas” tomou outro rumo. Foi interessante e, por que não, surpreendente ver o cuidado dispensado pelo maestro a participação do Coro nas suites. Nos ensaios com a orquestra ficou claro que esse cuidado era extensivo a toda a orquestra. O resultado foi o somatório de um perfeccionismo técnico com uma dose de prazer estético em poder fazer uma obra dessas. A surpresa se dá não só pelas qualidades inequívocas do maestro, mas principalmente pelo fato de muitas vezes o regente convidado ter uma postura mais despreocupada perante o programa que veio conduzir.
O resultado foram três concertos excelentes e uma maneira renovada de ver estas participações “dispensáveis”, que muitas vezes nos propomos a fazer de maneira indiferente e com um certo ar de superioridade. Afinal, dificuldade técnica não é o único parâmetro para aferir a qualidade de uma composição. Muito menos o número de notas!
sexta-feira, novembro 18, 2005
em construção
em construção...
Enquanto vou descobrindo aos poucos como funciona isso aqui (colocar fotos, fazer uns ajustes na página, entre outras coisas...), escrevo um pouco só por escrever. A ideia é deixar o blog com uma cara legal, simples mas eficiente, antes de começar a divulgar sua existência.
Tenho pensado em ter como principal “pauta” deste blog as reflexões que venho fazendo sobre o que é trabalhar num centro de exelência em música erudita e suas infinitas possibilidades criativas como uma verdadeira usina pós-industrial das mais variadas expressões musicais. O que é irônico neste contexto é o fato de que, enquanto as grandes indústrias buscam novos modelos organizacionais, calcados em organismos criativos, nós músicos estamos ainda arraigados a uma visão industrial e até mesmo cartorial do que seria o modelo para a operação de uma “empresa” desta natureza.
Esta resistência se dá principalmente nas bases, ou seja, entre os músicos. É difícil para a maioria das pessoas se ver como parte de um organismo e perceber que para ela estar bem, todas as partes também devem estar. Assim, eles não sentem a necessidade de serem criativos, pensam apenas em tirar ou maior proveito possível daquele “serviço”. Isso se traduz na melhor relação possível entre esforço, tempo e dinheiro: quanto menos tempo gasto com o menor esforço possível, independente da qualidade dos resultados, resulta num ganho financeiro maior. Aspectos como criatividade, satisfação artística, prazer estético não são sequer cogitados nesta equação.
Felizmente existem pessoas que pensam de forma diferente e vêm tentando introduzir novas formas de pensar nossa atividade. É incrível, mas talvez tenhámos que aprender com as metalúrgicas a sermos criativos.
Enquanto vou descobrindo aos poucos como funciona isso aqui (colocar fotos, fazer uns ajustes na página, entre outras coisas...), escrevo um pouco só por escrever. A ideia é deixar o blog com uma cara legal, simples mas eficiente, antes de começar a divulgar sua existência.
Tenho pensado em ter como principal “pauta” deste blog as reflexões que venho fazendo sobre o que é trabalhar num centro de exelência em música erudita e suas infinitas possibilidades criativas como uma verdadeira usina pós-industrial das mais variadas expressões musicais. O que é irônico neste contexto é o fato de que, enquanto as grandes indústrias buscam novos modelos organizacionais, calcados em organismos criativos, nós músicos estamos ainda arraigados a uma visão industrial e até mesmo cartorial do que seria o modelo para a operação de uma “empresa” desta natureza.
Esta resistência se dá principalmente nas bases, ou seja, entre os músicos. É difícil para a maioria das pessoas se ver como parte de um organismo e perceber que para ela estar bem, todas as partes também devem estar. Assim, eles não sentem a necessidade de serem criativos, pensam apenas em tirar ou maior proveito possível daquele “serviço”. Isso se traduz na melhor relação possível entre esforço, tempo e dinheiro: quanto menos tempo gasto com o menor esforço possível, independente da qualidade dos resultados, resulta num ganho financeiro maior. Aspectos como criatividade, satisfação artística, prazer estético não são sequer cogitados nesta equação.
Felizmente existem pessoas que pensam de forma diferente e vêm tentando introduzir novas formas de pensar nossa atividade. É incrível, mas talvez tenhámos que aprender com as metalúrgicas a sermos criativos.
quinta-feira, novembro 10, 2005
sartup
A ideia de fazer um blog já é antiga. Ainda falta o que dizer. Ou melhor, faltar não falta, mas entre a intenção o começo da ação, escrever, há um passo custoso. Há que se quebrar a inércia. Então o jeito é começar a escrever para pegar o “tom” aos poucos.
Também há a curiosidade de ver como um blog lançado na web, a princípio sem qualquer divulgação, pode chegar a ter alguma visitação. Será que isso acontece? Fico me perguntando qual seria o mecanismo de difusão natural deste instrumento das comunicações tão atual.
Também há a curiosidade de ver como um blog lançado na web, a princípio sem qualquer divulgação, pode chegar a ter alguma visitação. Será que isso acontece? Fico me perguntando qual seria o mecanismo de difusão natural deste instrumento das comunicações tão atual.
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