sexta-feira, novembro 18, 2005

em construção

em construção...

Enquanto vou descobrindo aos poucos como funciona isso aqui (colocar fotos, fazer uns ajustes na página, entre outras coisas...), escrevo um pouco só por escrever. A ideia é deixar o blog com uma cara legal, simples mas eficiente, antes de começar a divulgar sua existência.

Tenho pensado em ter como principal “pauta” deste blog as reflexões que venho fazendo sobre o que é trabalhar num centro de exelência em música erudita e suas infinitas possibilidades criativas como uma verdadeira usina pós-industrial das mais variadas expressões musicais. O que é irônico neste contexto é o fato de que, enquanto as grandes indústrias buscam novos modelos organizacionais, calcados em organismos criativos, nós músicos estamos ainda arraigados a uma visão industrial e até mesmo cartorial do que seria o modelo para a operação de uma “empresa” desta natureza.

Esta resistência se dá principalmente nas bases, ou seja, entre os músicos. É difícil para a maioria das pessoas se ver como parte de um organismo e perceber que para ela estar bem, todas as partes também devem estar. Assim, eles não sentem a necessidade de serem criativos, pensam apenas em tirar ou maior proveito possível daquele “serviço”. Isso se traduz na melhor relação possível entre esforço, tempo e dinheiro: quanto menos tempo gasto com o menor esforço possível, independente da qualidade dos resultados, resulta num ganho financeiro maior. Aspectos como criatividade, satisfação artística, prazer estético não são sequer cogitados nesta equação.

Felizmente existem pessoas que pensam de forma diferente e vêm tentando introduzir novas formas de pensar nossa atividade. É incrível, mas talvez tenhámos que aprender com as metalúrgicas a sermos criativos.

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